CARNE ESPONJOSA: VOCÊ SABE O QUE É ISSO?

Também conhecida como hipertrofia de cornetos ou conchas nasais, a carne esponjosa é outro assunto que envolve a rinoplastia estruturada realizada pelo Dr. Alan Landecker, CRM-SP 87043, dono de uma clínica de cirurgia plástica e estética, em São Paulo, no Jardim Paulistano. Junto com uma equipe multidisciplinar, o Dr. Alan Landecker realiza grande parte das modalidades da cirurgia plástica.

No entanto, como se dá a hipertrofia de cornetos? Especialistas explicam que as paredes laterais da cavidade nasal são formadas por ossos revestidos pela mucosa nasal. Das paredes laterais saem projeções (dobras) com formato que lembram a concha de um caramujo (conchas nasais, cornetos nasais, ou turbinas). Quando esses cornetos nasais atingem um tamanho demasiado (por exemplo, devido a repetidas crises alérgicas), há uma diminuição do espaço entre o septo e os cornetos, prejudicando a passagem do ar.  Assim como o desvio de septo, a hipertrofia dos cornetos é frequentemente responsável pela obstrução nasal crônica.

Tal situação é conhecida como hipertrofia de conchas nasais, ou hipertrofia de cornetos (também chamadas de “carne esponjosa“). Na prática, o que frequentemente se encontra é uma combinação de desvios de septo nasal com hipertrofia das conchas nasais. Aí é que entra a técnica da rinoplastia estruturada, desenvolvida nos EUA a partir dos anos 90. O cirurgião plástico Dr. Alan Landecker, especialista em rinoplastia (cirurgia de nariz), avalia que mais de 50% dos pacientes que procuram a sua clínica de cirurgia plástica desejam realizar uma segunda ou terceira cirurgia no nariz, devido à insatisfação com os resultados  de cirurgia anteriores. A hipertrofia de cornetos pode ser uma delas.

Boa parte desses procedimentos precisam ser repetidos para a correção dos resultados ruins. O Dr. Alan Landecker ensina que com a rinoplastia estruturada é possível modelar as cartilagens e ossos de forma conservadora, precisa e simétrica, aumentando ou diminuindo o esqueleto nasal conforme a necessidade de cada paciente, tratar o desvio de septo, retirar esporões ósseos (desvio da parte óssea do septo) e a hipertrofia de cornetos simultaneamente à questão da estética. Por fim, fortalecer o esqueleto nasal remanescente usando enxertos de cartilagem do próprio paciente e pontos de fixação. O resultado é uma estrutura nasal esculpida e fortalecida, com menos chance de ser distorcida pelo tecido de cicatrização e pelas forças respiratórias.

Mas esse método, a rinoplastia estruturada, ainda não é o mais usado em nosso país. Na América Latina, inclusive no Brasil, prevalece a utilização da técnica da rinoplastia redutora pela via fechada, um procedimento cirúrgico desenvolvido há mais de 100 anos. A rinoplastia estruturada, enfim, pode melhorar problemas estéticos e funcionais como a hipertrofia de cornetos.